A Conferência Internacional “O papel da proteção social complementar para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: o caso do mutualismo” vai decorrer no dia 31 de maio, pelas 8h30, no Hotel Pestana São Tomé.
A iniciativa é organizada pela União das Mutualidades Portuguesas, em parceria com A Mutualidade de Santa Maria, Federação das Organizações Não Governamentais de São Tomé e Príncipe, Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, Universidade de São Tomé e Príncipe e Cofinanciado por Camões IP.
O Presidente da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva, fala sobre os objetivos desta visita e conferência em São Tomé e Príncipe, no vídeo que pode ver, abaixo.
“O Mutualismo já foi uma realidade no território são-tomense antes da independência. Na última visita que fizemos, tive a honra de visitar a última mutualidade existente, um hospital na província de Trindade, infelizmente já extinta”, sublinha.
O movimento mutualista possui inúmeras respostas sociais para toda a população que muitas vezes passa por dificuldades ao nível da saúde e assistência médica. “Esta conferência, que vai contar com membros do governo são-tomense, será uma grande oportunidade para partilharmos o modelo adotado em Portugal em termos práticos e da envolvência das instituições, pessoas e ministérios. Ajudar quem mais necessita é – e será sempre – uma premissa do Mutualismo em qualquer parte do mundo”, explica Luís Alberto Silva, acrescentando que, “para que isso aconteça de forma natural, é necessário sensibilizar as instâncias governamentais”.
Através da sensibilização do governo são-tomense, “seria crucial desenvolver uma roça, bem como criar postos de trabalho em São Tomé e Príncipe”. “A União das Mutualidades Portuguesas e os nossos parceiros pretendem sensibilizar o governo para reverem a legislação e incentivarem a comunidade a contribuírem com o seu trabalho para a sustentabilidade do seu país”, salienta o presidente da UMP.
Hoje, mais do que nunca, existem medidas e projetos internacionais disponíveis para este tipo de investimentos no desenvolvimento de condições para a melhoria da qualidade de vida, também, do povo são-tomense.
Luís Alberto Silva deixa como nota: “Vamos fazer tudo aquilo que estiver ao nosso alcance para estimular a reimplementação do mutualismo em São Tomé e Príncipe”.