Os principais atores – governo e entidades que trabalham as matérias sociais – acreditam que o ressurgimento do mutualismo em São Tomé e Príncipe pode ser um contributo importante para a saúde e bem-estar da população e para combate à pobreza. É uma das conclusões da conferência internacional “O papel da proteção social complementar para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: O caso do mutualismo”, organizada pela União das Mutualidades Portuguesas e cofinanciada pelo Camões, I. P., que contou com a participação de membros do Governo, entidades do setor social local, Organizações Não Governamentais, representantes da Segurança Social São-Tomense e Portuguesa, universidades, embaixadores e mutualistas angolanos.

Adlander Matos, Ministro do Trabalho, Solidariedade, Família e Formação Profissional, que abriu a conferência, considerou que o mutualismo enquanto modelo económico e social complementar dos sistemas públicos de previdência social e de proteção social, pode contribuir para combater a pobreza no território e para a concretização dos objetivos de desenvolvimento sustentável”.

O Presidente da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva, manifestou disponibilidade para cooperar com o Estado são-tomense na construção do edifício legislativo que enquadre a atividade das associações mutualistas. Por outro lado, deu conta do interesse em cooperar com outras associações portuguesas e parceiros locais, no desenvolvimento de um projeto socioeconómico de raiz mutualista, potenciando recursos endógenos e gerando impacto social, através da criação de emprego e de equipamentos e respostas sociais.

O embaixador de Portugal em São Tomé e Príncipe, Rui Carmo, que encerrou os trabalhos, sublinhou que Portugal continua e continuará a ser “um parceiro fundamental” em áreas tão importantes como a saúde e a proteção social.

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